No Dia Mundial do Cancro do Pulmão, a ULS Santo António assinala a sua participação no primeiro projeto-piloto de rastreio ao cancro do pulmão em Portugal, integrado numa estratégia nacional de deteção precoce desta doença — uma das que apresenta maior taxa de mortalidade no país.
Numa fase inicial, a iniciativa abrangerá apenas duas regiões — Porto e Cascais — e tem início previsto para o primeiro trimestre de 2026. O objetivo é detetar de forma precoce lesões pulmonares suspeitas, permitindo um diagnóstico atempado e aumentando significativamente a probabilidade de sucesso no tratamento.
O rastreio destina-se a pessoas com idades entre os 55 e os 74 anos que preencham pelo menos um dos seguintes critérios:
• sejam fumadores;
• deixaram de fumar há 10 anos
• tenham deixado de fumar há 20 anos, mas que, em média, fumavam um maço de tabaco por dia.
No caso da ULS Santo António, o projeto inclui a instalação de equipamentos de imagiologia digital no Hospital de Magalhães Lemos e a formação de médicos de família, reforçando a capacidade de identificar e referenciar utentes com maior risco.
O cancro do pulmão mantém-se como a principal causa de morte por cancro em Portugal. A implementação deste projeto-piloto constitui um passo significativo na aposta da saúde pública na prevenção, rastreio e diagnóstico precoce, com impacto direto na saúde da população e na eficiência da resposta do Serviço Nacional de Saúde.
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