Ecografias
Durante a gravidez é realizada, pelo menos, uma ecografia por trimestre no Centro de Medicina Fetal. Contudo, se o médico assistente considerar necessário, poderão ser realizadas ecografias adicionais.

Análises
1º trimestre (até às 14 semanas)
- Hemograma com contagem de plaquetas
- Glicemia em jejum
- Grupo de sangue (grupo ABO e fator RH D)
- Serologia (toxoplasmose, rubéola, VDRL, HIV, HBS, CMV)
- Exame bacteriológico de urina
2º trimestre (entre 24 – 28 semanas)
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Hemograma com contagem de plaquetas
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Prova de tolerância à glicose oral com 75 gr de glicose (em jejum, aos 60 e aos 120 minutos) *
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Teste de Coombs indireto
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Serologia da toxoplasmose (repetir se não imune)
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Exame bacteriológico de urina
*A prova de tolerância à glicose serve para diagnosticar a diabetes gestacional. Saiba mais sobre esta prova e a Diabetes Gestacional.
3º trimestre (entre 32 – 34 semanas)
- Hemograma com contagem de plaquetas
- Teste Coombs indireto
- Serologia (HIV, VDRL, HBS, se não imune repete toxoplasmose)
- Exame bacteriológico de urina
Rastreio bioquímico
A grande maioria dos bebés é saudável, mas 2 a 3% nasce com problemas congénitos. A ecografia permite identificar anomalias morfológicas, mas não todos os defeitos congénitos.
O rastreio combinado de 1º trimestre e o rastreio bioquímico do 2º trimestre são um conjunto de análises e dados ecográficos que permitem calcular o risco do bebé ser portador de determinadas anomalias cromossómicas, como a trissomia 21.
Além destes testes de rastreio existe também (embora ainda não disponível no Centro Materno Infantil do Norte - CMIN), o teste pré-natal não invasivo, que estuda o ADN do feto em circulação no sangue materno, permitindo uma maior acuidade no rastreio da trissomia 21 e outras anomalias cromossómicas.
Estes testes de rastreio não permitem saber se o bebé tem a doença ou não, apenas informam sobre o risco do bebé ter uma malformação.
Quando este risco atinge um determinado valor - rastreio positivo – a grávida é encaminhada para uma consulta de diagnóstico pré-natal, onde lhe será proposto a realização de um exame de diagnóstico (por exemplo, a amniocentese).
É importante saber que todos os exames têm as suas limitações e nenhum pode garantir que o bebé não tenha qualquer anomalia.
A decisão a tomar em cada situação cabe sempre aos pais, por isso é fundamental que seja tomada com o conhecimento das vantagens, riscos e limitações dos exames disponíveis.


